A indústria de Goiás continua em expansão. É o que aponta a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira (11/8): o setor industrial do Estado teve crescimento de 5,4% no último mês de junho comparado com o mesmo período de 2019.
Esse percentual coloca Goiás na primeira posição entre os Estados pesquisados pelo IBGE. Das 15 unidades federativas avaliadas, apenas três apresentaram resultados positivos ? os outros dois são Pernambuco (2,8%) e Mato Grosso (1,6%). No cenário nacional, os números não são bons. Em junho de 2020, a indústria brasileira sofreu queda de 9% tendo em vista os dados de junho do ano passado.
Além de driblar as dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19 e continuar a se expandir levando em consideração os números de 2019, a indústria goiana, alavancada pelas ações do Governo de Goiás, tem apresentado crescimento mês a mês em 2020. A pesquisa do IBGE também demonstrou que o setor cresceu 0,7% em junho em relação ao mês anterior; e 3% em maio, comparado ao desempenho de abril.
O crescimento industrial deve vir acompanhado da geração de emprego e renda, sobretudo nas regiões mais vulneráveis do Estado. Dentro dessa política pública, o governador Ronaldo Caiado criou um programa de benefícios fiscais voltado à instalação de indústrias em municípios considerados prioritários, segundo o Índice Multidimensional de Carência das Famílias Goiás (IMCF).
– Não posso ter, como governador, dois Estados, um com maior renda e outro com baixa renda e sem oportunidade de emprego. Precisamos igualar e tratar da mesma forma os 7,2 milhões de goianos, destaca. O Norte e Nordeste goianos, além do Entorno do Distrito Federal, integram o projeto que oferece até 98% de incentivo fiscal.
Goiás na pesquisa
Os números da indústria de Goiás também indicam resultado positivo de 2,2% na variação dos últimos doze meses, o que dá ao Estado a segunda colocação, atrás apenas do Rio de Janeiro (4,4%). O Pará também registrou variação positiva de 0,4% nesse período. Os demais estados tiveram índices negativos na pesquisa do IBGE.
Já na pesquisa que avalia o acumulado do ano, de janeiro a junho, Goiás também ocupa a segunda posição com índice de 0,9%, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro (2,3%). Os demais locais pesquisados, incluindo o Brasil), tiveram resultados negativos
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