Goiás registrou saldo positivo de
15.988 empregos com Carteira de Trabalho assinada em janeiro de 2021. Os dados
foram divulgados nesta terça-feira (16/03) pelo Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged), órgão do Ministério da Economia.
O resultado coloca Goiás na
primeira posição entre os Estados da Região Centro-Oeste, a frente de Mato
Grosso (12.657 vagas), Distrito Federal (3.613) e Mato Grosso do Sul (3.483).
Com destaque, também, para a colocação no cenário nacional dos empregos, em
sexto lugar, atrás de São Paulo (1º), Santa Catarina (2º), Rio Grande do Sul
(3º), Minas Gerais (4º) e Paraná (5º). O saldo é o registro de 55.956 admissões
contra 39.968 desligamentos.
Os números do Caged de janeiro
deste ano apresentam forte recuperação em relação ao resultado de dezembro de
2020, quando o saldo ficou negativo em -1.023 vagas de trabalho. Nos últimos
treze meses de registro, Goiás soma 41.523 vagas com Carteira de Trabalho
assinada.
Nesta terça-feira (16/03),
durante discurso para anunciar novas medidas de combate a pandemia, o
governador Ronaldo Caiado destacou a conquista: ?Os empresários que diziam que
nós íamos desindustrializar Goiás na primeira onda da Covid-19, a resposta foi
contrária. Goiás foi o Estado que mais aumentou a sua produção industrial, mais
gerou empregos no Centro-Oeste e mais empresas se instalaram no Estado de
Goiás?.
O titular da Secretaria de
Indústria, Comércio e Serviços, José Vitti, comemorou o resultado dos dados do
Caged e disse que esses números são um alento nesse momento tão delicado de
pandemia. ?Está claro, para mim, que os números mostram a capacidade dos nossos
empresários em empreender?, disse Vitti.
De acordo com o secretário, o
saldo do setor de serviços registrou forte recuperação nos dados de janeiro com
6.014 novas vagas de empregos depois de apresentar grande perda em 2020. ?Temos
muito para recuperar, mas os indicadores são positivos especialmente para esse
setor, que ficou parado por muitos meses?, explicou o secretário.
Setor de serviços puxa saldo
Considerando cada setor da
economia, o de serviços foi a locomotiva que puxou o saldo para cima. Somente
esse setor gerou 6.014 novas vagas, seguido por comércio (3.653), indústria
(2.883), construção civil (2.068) e agropecuária (1.370).
Segundo o Caged, o Estado gerou,
em 2019, um saldo de 21.550 empregos com Carteira de Trabalho assinada. Já em
2020, ano marcado fortemente pelos nefastos efeitos da pandemia, o saldo já
melhorou: 25.535 vagas de empregos formais criados.